quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 15 aos 24 Anos




Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 15 aos 24 Anos


Evolução do Grupo Etário dos 15 aos 24 Anos
190019111920193019401950196019701981199120012011
Habitantes52 72557 95262 35172 06076 55087 52786 78891 000114 111114 213104 55879 715
% da Populº17,4%17,2%18,1%18,9%17,8%18,3%16,5%16,7%18,3%17,5%14,7%11,2%
Var. Anual+0,9%+0,8%+1,6%+0,6%+1,4%+0,5%-0,1%+2,3%+0,0%-0,8%-2,4%

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 25 aos 64 Anos



Em 1900 a faixa etária dos 25 aos 64 anos representava 40,7% do total da população do distrito de Aveiro.

Os concelhos com a taxa mais elevada eram Águeda (42,7%), Mealhada (42,4%) e Oliveira do Bairro (42,4%). Com as taxas mais baixas surgiam a Espinho (Portugal) (37,2%), Santa Maria da Feira (39,1%) e Ílhavo (39,4%).

Em 1960 a média mantinha-se ainda elevada, com esta faixa etária a representar 42,6% do total da população.

Mealhada mantinha a taxa mais elevada (47,4%), seguindo-se Aveiro (46,6%) e Oliveira do Bairro (46,5%). As percentagens mais baixas registavam-se em Castelo de Paiva (36,9%), Santa Maria da Feira (38,3%) e Arouca (39,2%).

Em 2011 a situação tinha-se alterado significativamente. A média desta faixa etária tinha subido para 56,2% por 100 habitantes (valor ligeiramente superior à média nacional de 55,2%)

Santa Maria da Feira aparece como o concelho com a taxa mais elevada (57,9%), seguido de Aveiro (57,6%) e São João da Madeira (57,6%). Com os valores mais baixos apareciam os concelho de Murtosa (50,9%), Sever do Vouga (52,7%) e Anadia (Portugal) (53,5%).

Esta subida percentual é justificada, para além do acréscimo populacional verificado nesta faixa etária, pela significativa redução do número de habitantes com idades inferiores aos 24 anos.


(I) Entre 1900 e 1960, e no que respeita ao número de habitantes desta faixa etária verifica-se um acréscimo de 100 008 hb. (+81,0%), com registos positivos em todos os recenseamentos.

No final deste período os maiores aumentos verificavam-se em Santa Maria da Feira +14 283, Oliveira de Azeméis +13 153 hb., Aveiro +11 079 e Espinho (Portugal +6 464 hb. Em termos percentuais realce para o concelho de Espinho (Portugal), com um crescimento de +590,4% .

(II) Entre 1960 e 2011 mantém-se o crescimento populacional nesta faixa etária, verificando-se no distrito um aumento de +177 959 hb (+79,6%)

Santa Maria da Feira, (+ 48 605 hb.), Aveiro (+23 731 hb) e Oliveira de Azeméis (+19 432 hb), registam os valores mais elevados. Em termos percentuais o realce vai para o concelho de Santa Maria da Feira, com um acréscimo de 151,9%.

Referência especial para o recenseamento de 1970, que regista apenas um acréscimo de 2,8% relativamente a 1960, traduzindo os efeitos da vaga migratória que assolou todo o País (ainda que com menos intensidade que nos distritos do interior do País). Onze concelhos do distrito apresentavam valores negativos, com Anadia (Portugal) a registar -1 675 hb., Murtosa -1 386 hb e Mealhada -986 hb

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 25 aos 64 Anos




terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 25 aos 64 Anos


Evolução do Grupo Etário dos 25 aos 64 Anos
190019111920193019401950196019701981199120012011
Habitantes123 530132 658138 445153 575176 208200 585223 538229 890274 443324 225385 696401 490
% da Populº40,7%39,5%40,2%40,2%41,0%42,0%42,6%42,2%44,1%49,6%54,1%56,2%
Var. Anual+0,7%+0,5%+1,1%+1,5%+1,4%+1,1%+0,3%+1,8%+1,8%+1,9%+0,4%

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 65 e mais Anos


Em 1900 havia no distrito de Aveiro uma média de 6,9 idosos com 65 e mais anos por 100 habitantes.

Os concelhos com a percentagem mais baixa eram Espinho (Portugal) (3,3%), Ílhavo (5,5%) e Castelo de Paiva (5,6%). Com as percentagens mais altas surgiam Oliveira do Bairro (7,9%), Águeda (7,9%) e Anadia (Portugal9 (7,6%).

Em 1960 a média passou para 7,9 idosos por 100 habitantes.

São João da Madeira registava a percentagem mais baixa (4,5%), seguindo-se Santa Maria da Feira (6,0%) e Espinho (Portugal9 (6,4%). As percentagens mais elevada registavam-se na Murtosa (11,8%), Estarreja (10,1%) e Vale de Cambra (9,4%).

Em 2011 a situação tinha-se alterado significativamente. A média tinha subido para 17,9 idosos por 100 habitantes (valor ainda assim inferior à média nacional de 19,0%).

[Santa Maria da Feira]] surgia como o concelho com a taxa mais baixa (14,8%), seguido de Castelo de Paiva (15,5%) e Ovar (15,9%). Com os valores mais elevados apareciam os concelho de Anadia (Portugal) (23,7%), Sever do Vouga (23,3%) e Murtosa (22,6%).

Esta subida percentual é justificada pelo maior número de habitantes deste grupo etário e pela significativa redução da população com idade inferior aos 24 anos.


(I) Entre 1900 e 1960, e no que respeita ao número de habitantes desta faixa etária verifica-se que o distrito tinha passado de 20 928 hb. para 41 335 hb., ou seja, um acréscimo de +97,5%.

Os maiores aumentos verificavam-se em Santa Maria da Feira +2 294 hb., Oliveira de Azeméis +1 827 hb. e Aveiro +1 747 hb. Em termos percentuais realce para o concelho de Espinho (Portugal), com um crescimento de +1 068,3% .

(II) Entre 1960 e 2011 o crescimento populacional desta faixa etária torna-se ainda mais significativo, tendo o número de idosos passado de 41 335 para 127 712, ou seja, +209,0%.

Os maiores aumento verificava-se nos concelhos de Santa Maria da Feira, (+ 15 655 hb.), Aveiro (+9 742 hb) e Oliveira de Azeméis (+8 674 hb). Em termos percentuais o realce vai para o concelho de São João da Madeira, com um acréscimo de +568,2%%.

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 65 e mais Anos




Conteúdo - Distrito de Braga


O distrito de Braga é um território bastante acidentado, dominado por altitudes elevadas a leste, junto à fronteira espanhola e aos limites com o distrito de Vila Real, e descendo até ao litoral ocidental, num relevo cortado pelos vales de vários rios que correm de nordeste para sudoeste.

As altitudes maiores encontram-se na Serra Amarela (1 361 m), no limite com o distrito de Viana do Castelo e na fronteira com Espanha, com a serra do Gerês, que tem a sua maior altitude, 1 545 m, precisamente no limite com o distrito de Vila Real e muito perto da fronteira espanhola, e na parte ocidental da serra da Cabreira, que atinge no Alto do Talefe, dentro do distrito de Braga, 1 262 m de altitude.

O vale do rio Cávado é o acidente mais importante relacionado com a rede hidrográfica, cortando totalmente o distrito e dividindo as suas montanhas em duas áreas distintas. O Cávado entra no distrito a leste, onde serve de fronteira com o distrito de Vila Real ao longo de alguns quilómetros, e vai desaguar no Oceano Atlântico no litoral de Esposende, a oeste, a única zona do distrito relativamente plana. A bacia hidrográfica do Cávado inclui ainda o vale do rio Homem, que nasce no Gerês e desagua no Cávado na confluência dos concelhos de Vila Verde, Amares e Braga.

A sul do Cávado, outro vale importante é o do rio Ave, rio que nasce no distrito, na serra da Cabreira, e atravessa a sua parte sul, servindo de fronteira com o distrito do Porto ao longo de quase 20 km. Um dos afluentes do Ave, o rio Vizela, continua o limite sul do distrito ao longo de outros 20 km. O rio Este, que passa na capital do distrito, é outro afluente relevante do Ave.

A norte, é o vale do rio Neiva a servir de limite com o distrito de Viana do Castelo ao longo de toda a parte baixa do curso deste rio (bastante curto). Por outro lado, a parte sueste do distrito faz parte da bacia hidrográfica do rio Douro, por intermédio do rio Tâmega, que serve de fronteira com o distrito de Vila Real e com o distrito do Porto, e de alguns dos seus afluentes de pequenas dimensões.

Há várias barragens no distrito. A mais conhecida é a barragem de Vilarinho das Furnas, no curso superior do rio Homem. No baixo Cávado situa-se a barragem de Penide e no alto Cávado ficam a barragem da Caniçada, a barragem de Salamonde e a barragem da Venda Nova. No rio Ave ficam algumas barragens pequenas e a barragem do Ermal, bastante maior.

A costa, incluída por inteiro no concelho de Esposende, é arenosa.

Conteúdo - Distrito de Braga



O distrito de Braga é um distrito português pertencente à província tradicional do Minho. Limita a norte com o distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o distrito de Vila Real, a sul com o distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico. Tem uma área de 2 673 km² (15.º maior distrito português) e uma população residente de 866 012 habitantes (2009). A sede do distrito é a cidade com o mesmo nome.

Na atual divisão principal do país, o distrito encontra-se integrado na região do Norte. No seu território existem duas subregiões, o Cávado, a norte, e o Ave, a sul. Em resumo:

Região do Norte
Ave
Cabeceiras de Basto
Celorico de Basto
Fafe
Guimarães
Póvoa de Lanhoso
Vieira do Minho
Vila Nova de Famalicão
Vizela
Cávado

Amares
Barcelos
Braga
Esposende
Terras de Bouro
Vila Verde

Conteúdo - Distrito de Aveiro - Evolução do Grupo Etário dos 65 e mais Anos


Evolução do Grupo Etário dos 65 e mais Anos
190019111920193019401950196019701981199120012011
Habitantes20 92823 31423 18726 76231 12235 99041 33947 30562 52476 785102 003127 712
% da Populº6,9%6,9%6,7%7,0%7,2%7,5%7,9%8,7%10,0%11,7%14,3%17,9%
Var. Anual+1,0%-0,1%+1,5%+1,6%+1,6%+1,4%+1,5%+2,9%+2,3%+3,3%+2,5%

Conteúdo - Distrito de Bragança


O distrito de Bragança é um distrito do nordeste de Portugal, pertencente à província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro. Limita a norte e a leste com Espanha (províncias de Ourense, Zamora e Salamanca), a sul com o distrito da Guarda e com o distrito de Viseu e a oeste com o distrito de Vila Real. A sua área soma 6 608 km², sendo assim o quinto maior distrito português, habitado por uma população de 139 344 habitantes (2009) . A sede do distrito é a cidade de Bragança.

Na atual divisão principal do país, o distrito encontra-se integrado na Região Norte e dividido em duas subregiões, ambas integrando também concelhos de outros distritos: Alto Trás-os-Montes e Douro. Em resumo:

Região Norte
Alto Trás-os-Montes
Alfândega da Fé
Bragança
Macedo de Cavaleiros
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Vimioso
Vinhais
Douro
Carrazeda de Ansiães
Freixo de Espada à Cinta
Torre de Moncorvo
Vila Flor

Conteúdo - Distrito de Bragança


O distrito é composto por duas regiões distintas. Mais a norte, as regiões de maior altitude constituem a Terra Fria Transmontana, onde a paisagem é dominada pelos baixos declives do planalto trasmontano; a sul, fica a Terra Quente Trasmontana, de clima mais suave, marcada pelo vale do rio Douro e pelos vales dos seus afluentes. Em nível geral o distrito de Bragança é um distrito bastante montanhoso dominado por serras, montes e planaltos.

É, aliás, o Douro que constitui a característica geográfica mais importante, visto que serve de limite ao distrito ao longo de toda a sua fronteira sul, e da maior parte da fronteira oriental, até à extremidade nordeste do território português. É no vale do Douro que se situam os terrenos de menor altitude do distrito, que se situam quase todos acima dos 400 metros, com exceção dos vales dos rios principais e da região de Mirandela.

Além do Douro, os principais rios do distrito correm de norte para sul ou de nordeste para sudoeste, e fazem todos parte da bacia hidrográfica do Douro. Os principais são o rio Tua, que nasce em Mirandela da junção dos rios Tuela e Rabaçal e banha a zona ocidental do distrito, e o rio Sabor, que também nasce em Espanha, mas que corre através da zona oriental do distrito. Ambos têm uma rede de afluentes significativa, sendo que o Tuela recebe as águas do rio Baceiro, o Rabaçal as do rio Mente, e o Sabor as do Rio Azibo.

Entre os vales dos rios, erguem-se serras. A serra da Nogueira separa os vales do Tuela e do Sabor, erquendo-se até aos 1 320 m. Mais a sul, fica a serra de Bornes, nos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé que separa o Tua do Sabor, subindo até aos 1 199 m. A leste, a serra do Mogadouro é pouco mais que uma série de colinas que separam o Sabor do Douro, mas mesmo assim chega aos 997 m. A norte, junto à fronteira espanhola, erguem-se as serras maiores: a serra da Coroa que sobe até aos 1 274 m de altitude a norte de Vinhais, e a serra de Montesinho que se prolonga por território espanhol, que utltrapassa os 1 400 m de altitude.

A maior parte das barragens do distrito situa-se no Douro. São elas, de jusante para montante, a barragem da Valeira, a barragem do Pocinho, a barragem de Saucelle (já no Douro Internacional), a barragem de Aldeadávila, a barragem da Bemposta, a barragem do Picote e a barragem de Miranda. Nos afluentes do Douro, existem as barragens do Azibo, Nuzedo de Baixo e de Rebordelo, estas duas bem próximas uma da outra, no extremo sul do concelho de Vinhais.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Conteúdo - Distrito de Castelo Branco


O distrito de Castelo Branco é dominado por três estruturas fundamentais: a região do vale do Tejo, a sul, é uma região vasta de altitudes moderadas (entre os 200 e os 400 m) e poucos acidentes orográficos. A norte, estende-se de nordeste para sudoeste uma segunda região, bastante mais acidentada, que compreende as serras de Alvelos, do Muradal, da Gardunha (1 227 m) e da Malcata, que tem a sua maior extensão já no distrito da Guarda. A noroeste desta área, a Cova da Beira corresponde ao vale do rio Zêzere e de alguns dos seus afluentes. A região oeste do distrito também acompanha o vale do Zêzere, descendo até ele das alturas de Alvelos. Pertence ainda ao distrito a maior parte da vertente sueste da serra da Estrela.

Com o distrito totalmente integrado na bacia hidrográfica do rio Tejo, os principais rios são, além do próprio Tejo, afluentes deste rio ou afluentes dos afluentes. O destaque vai, naturalmente, para o Zêzere e para os seus afluentes, em especial o rio Paul, o rio Meimoa e a ribeira da Sertã. Outros rios relevantes são o rio da Ocreza, o rio Ponsul e o rio Erges, que serve de fronteira com Espanha ao longo de mais de 40 km. Todos estes rios fluem mais ou menos na mesma direção, de nordeste para sudoeste, com excepção do Erges, cujo curso é predominantemente de norte para sul.

Quanto à orografia, as maiores altitudes situam-se na serra da Estrela, com a fronteira do distrito a ficar muito próxima da máxima altitude do continente português (1 993 m). Também nos limites do distrito situam-se outras altitudes elevadas: o ponto mais elevado da serra do Açor (1 418 m) fica na fronteira com o distrito de Coimbra, e a segunda maior elevação da serra da Malcata (1 072 m) situa-se no limite com o distrito da Guarda, muito perto de Espanha. Mesmo no interior do distrito, os pontos mais elevados são os cumes da Gardunha (1 227 m), de Alvelos (1 084 m) e de Muradal (912 m).

Embora a barragem de Castelo de Bode propriamente dita fique fora dos limites do distrito de Castelo Branco, a sua albufeira acaba por ser a maior extensão represada do distrito, mesmo havendo várias outras barragens no Zêzere (barragem da Bouçã e barragem do Cabril), no Tejo (barragem de Fratel no curso português e Embalse de Cedillo no Tejo internacional) e noutros rios e ribeiras (barragem de Corgas na ribeira de Isna, barragem do Pisco no rio Ramalhoso, barragem de Meimoa na ribeira de Meimoa, barragem da Idanha e barragem de Penha Garcia no Ponsul e barragem da Toulica na ribeira de Aravil.

Conteúdo - Distrito de Castelo Branco


O distrito de Castelo Branco é um distrito português, pertencente à província histórica da Beira Baixa. Limita a norte com o distrito da Guarda, a leste com Espanha, a sul com Espanha, com o distrito de Portalegre e com o distrito de Santarém e a oeste com o distrito de Leiria e com o distrito de Coimbra. Compreende as sub-regiões da Beira Interior Sul, Pinhal Interior Norte e Cova da Beira. Tem uma área de 6 675 km² (4.º maior distrito português) e uma população residente de 225 916 habitantes (2011) . A capital do distrito é a cidade com o mesmo nome.

Na atual divisão principal do país, o distrito encontra-se integrado na Região Centro e dividido em três subregiões, uma delas integrando um concelho pertencente ao distrito de Santarém: Beira Interior Sul, Cova da Beira e Pinhal Interior Sul. Em resumo:

Região Centro
Beira Interior Sul
Castelo Branco (Capital)
Idanha-a-Nova
Penamacor
Vila Velha de Ródão
Cova da Beira
Belmonte
Covilhã
Fundão
Pinhal Interior Sul
Oleiros
Proença-a-Nova
Sertã
Vila de Rei

Castelo de Belmonte


Tudo parece indicar que a povoação de Belmonte, erguida sobre um cabeço na margem esquerda do Zêzere, possui origens que remontam à época pré-romana. A via militar ro­mana que ligava Mérida à Guarda passava nas suas proximidades. É por isso provável que no local onde hoje se encontram as ruínas do seu castelo houvesse anteriormente uma povoação fortificada.

As primeiras notícias acerca do castelo de Belmonte surgem, porém, apenas na época de Afonso III. Tendo a povoação recebido foral de D. Sancho I e do Bispo de Coimbra (1199), conjecturou-se que aquele houvesse mandado fortificá-la. Não se conseguiu, porém, comprovar esta hipótese nem por dados documentais, nem através dos vestígios materiais subsistentes.

A traça arquitectónica do castelo aponta para uma construção trecentista, corroborada por um documento de 1258 em que é concedida autorização ao Bispo de Coimbra, D. Egas Fafes, para erguer naquele local uma torre e um castelo, pois a povoação pertencia ao seu senhorio. As obras poder-se-ão ter prolongado pelo reinado de D. Dinis durante o qual se fizeram muitos trabalhos de alargamento e beneficiação das fortificações da fronteira castelhana. A influência do estilo manuelino está também presente em algumas partes da edificação, com especial incidência para o solar dos Cabrais, senhores de Belmonte, onde ainda se podem admirar algumas esferas armilares e uma janela geminada.

O castelo consta assim de uma alta torre quadrada – a de Menagem –, de restos da moradia dos seus alcaides e de alguns panos de muralha. A Torre de Menagem, de construção medieval, é ameada no topo e possui duas grandes janelas voltadas para sul e para poente. Ao lado fica uma porta de arco redondo, sobrepujada pela esfera armilar e pelo escudo dos Cabrais. A muralha de cantaria apresenta baluartes em todo o circuito.

A partir de meados do século XV, a história da vila funde-se, de facto, com a dos Cabrais, seus alcaides-mores e adiantados da Beira. O primeiro varão ilustre desse nome foi Aires Pires Cabral, que teve várias mercês de Afonso III. A alcaidaria do castelo de Belmonte passou a pertencer à família desde a sua atribuição a Luís Álvares Cabral, avô de Fernão Cabral, a quem passou a ser vinculada hereditariamente, e bisavô de Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil.

É uma vila no interior de Portugal, na Beira Interior e Cova da Beira, a 353 km de Lisboa, 245 km do Porto e 70 km da fronteira com a Espanha (Vilar Formoso).
Tem belas paisagens sobre o Vale do Rio Zêzere, a Serra da Estrela e seu Parque Natural.
O seu povo desempenha um papel importante na agricultura, na criação de animais e também na indústria de confecção de vestuário.
A Câmara facilita a instalação destas e outras indústrias e a criação de Câmaras de Comércio.
Este povo é gentil e simples. Visite Belmonte e fique aqui algum tempo.
Podemos oferecer-vos pratos regionais: cabrito (cabrito assado e cabrito de ensopado), bacalhau (bacalhau à mercado), bons bolos (cavacas, biscoitos...), e bom queijo.

JOSÉ MATTOSO e MANUELA SANTOS SILVA

Conteúdo - Coimbra de Outros Tempos



Conteúdo - Distrito de Coimbra - Símbolos


Orago Maior – Rainha Santa Isabel

Orago Menor – Santo Agostinho

Ordenação heráldica do brasão e bandeira – Publicada no Diário da República, de 14 de Novembro de 1930

Armas – Escudo de vermelho com uma taça de ouro realçada de púrpura, acompanhada de uma serpe alada e um leão batalhantes, ambos de ouro, e lampassados de púrpura. Em chefe um busto da Rainha Santa, coroada de ouro e vestida de púrpura e com manto de prata, acompanhada por dois escudetes antigos das quinas. Colar da Torre e Espada. Listel branco com legenda a negro - "CIDADE DE COIMBRA" (maiusculado).

Bandeira– Esquartelada de amarelo e de púrpura. Cordão e borlas de ouro. Haste e lança de ouro. Existem dois tipos de bandeiras no distrito, uma para cerimónias e cortejos e outra para hastear em edifícios (onde existe apenas quatro ligeiras diferenças, a haste e a lança, deixam de ser de ouro e os cordões dourados e as bordas de ouro e púrpura também desaparecem, a bandeira passa a ser de 2x3).

Selo– Nos termos da Lei, com a legenda: "Governo Civil do Distrito de Coimbra"

Conteúdo - Distrito de Coimbra - Geografia


A principal característica geográfica do distrito de Coimbra é o vale do rio Mondego, que domina a paisagem em todo o ocidente do distrito e constitui, com os vales de dois dos seus afluentes, o rio Alva e o rio Ceira, as principais características da zona oriental. O distrito divide-se, pois, em duas metades:

A ocidente estende-se uma planície costeira, atravessada, a sul, pelo curso inferior do Mondego. Esta área prolonga a planície costeira do distrito de Aveiro e tem a maior altitude (252 m na serra da Boa Viagem, perto do Cabo Mondego, junto à Figueira da Foz. A oriente, pelo contrário, entra-se na serra. No noroeste desta área, o relevo ainda não é muito pronunciado, com a serra do Buçaco a atingir apenas 549 m de altitude. Mas a sueste domina a cordilheira central, com a serra da Lousã a subir até aos 1 205 m de altitude, e a serra do Açor até aos 1 418 m. O distrito termina em plena vertente ocidental da serra da Estrela, a pouco mais de 10 km das maiores altitudes do território continental português.

O Mondego domina a hidrografia, correndo de nordeste para sudoeste no curso superior e de leste para oeste no curso inferior, onde está rodeado de terrenos alagadiços. Todo o distrito está integrado na sua bacia hidrográfica, à excepção do litoral norte e da extremidade sueste, e todos os outros rios principais são seus afluentes. O rio Pranto vem do distrito de Leiria e desagua no rio Mondego próximo da sua foz. O rio Alva atravessa a zona oriental do distrito, de leste para oeste, o mesmo fazendo o rio Ceira, um pouco mais a sul. O rio Dueça também conhecido por rio Corvo, por sua vez, corre de sul para norte, indo desaguar no rio Ceira muito perto de Coimbra, e o mesmo fazem o rio Soure, mais conhecido por Rio Arunca a ocidente, e o rio Pranto, também conhecido por ribeira de Carnide, ainda mais a oeste. Todos estes rios são afluentes da margem esquerda do Mondego, que quase não tem afluentes na margem direita, no distrito de Coimbra. As exceções são um pequeno rio que nasce no Buçaco, o Botão e o rio Foja. No sueste do distrito, a ribeira da Pampilhosa é afluente da margem direita do rio Zêzere, e o seu vale já vai, portanto, pertencer à bacia do Tejo. O próprio Zêzere serve de limite com o distrito de Castelo Branco.

No Mondego existe uma grande barragem, a barragem da Aguieira, que serve de fronteira com o distrito de Viseu, e uma outra, bastante mais pequena: a barragem da Raiva. No Alva existe a barragem do Rei de Moinhos e a barragem de Fronhas. O Ceira é represado pela barragem do Alto de Ceira e pela barragem de Monte Redondo. E, para completar a lista de barragens, a barragem de Santa Luzia represa a ribeira da Pampilhosa e a albufeira da barragem do Cabril, no rio Zêzere, ainda pertence em parte ao distrito de Coimbra.

A costa litoral é em geral arenosa e baixa, com excepção do Cabo Mondego. Para norte estendem-se dunas extensas, que se prolongam vários quilómetros para o interior, semeadas de pequenas lagoas. A porção mais a norte do litoral do distrito, no concelho de Mira, é já uma parte afastada do sistema lagunar da ria de Aveiro, e quase todo o noroeste do distrito é drenado para a ria de Aveiro–rio Vouga.

Apenas quatro concelhos de Coimbra não limitam com outros distritos: Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares.

Conteúdo - Distrito de Coimbra - Demografia


O distrito de Coimbra é constituído por 17 concelhos e 155 freguesias , ocupando uma área de 3973.73 km2, o que corresponde a 4.31% do território nacional.

De acordo com os Censos 2011, o distrito de Coimbra é habitado por 429.987 pessoas (4.07% dos habitantes a nível nacional), das quais, 22.84% têm mais de 65 anos e 12.89% são crianças ou adolescentes, uma estrutura demográfica que pode ser melhor compreendida se se considerar que por cada 100 jovens, existem 177 idosos

Ainda em termos demográficos, constata-se que das 168.934 famílias residentes no distrito de Coimbra, 22.39% são compostas por uma única pessoa (a média nacional cifra-se em 21.45%), e que o peso dos agregados familiares com quatro ou mais indivíduos é de 5.22% (um resultado inferior abaixo da média nacional, em que o valor de referência se situa em torno dos 6.49%) .

Conteúdo - Penacova, um paraíso em Portugal