O Sistema Educativo em Portugal é regulado pelo estado através do Ministério da Educação e Ciência, O sistema de educação pública é o mais usado e mais bem implementado, existindo também escolas privadas em todos os níveis de educação.
Em Portugal a educação é iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade. A escolaridade obrigatória é de 12 anos. O primeiro nível de ensino, o Ensino Básico, está dividido em ciclos: 1.º ciclo (1.º ao 4.º ano); 2.º ciclo (5.º e 6.º ano); e 3.º ciclo (7.º ao 9.º ano).
No 2.º ano, os alunos realizam provas de aferição às disciplinas de Português e Matemática ambas com componentes de Estudo do Meio. Nos 5.º e 8.º anos, os alunos realizam provas de aferição às disciplinas de Português e Matemática, em regime de rotatividade com outras disciplinas do currículo.. No 9.º ano, são realizados exames nacionais às mesmas disciplinas. As provas avaliam os alunos sobre a matéria lecionada durante o ciclo correspondente.
O nível seguinte é designado por Ensino Secundário, abrangendo o 10.º, 11.º e 12.º anos. Tem um sistema de organização próprio, diferente dos restantes ciclos. A mudança de ciclo pode, em vários casos, ser marcada pela mudança de escola, sendo, por exemplo, as escolas que abrangem o 1.º ciclo mais pequenas que as restantes, tendo em média cerca de 200 alunos, enquanto as do 2.º e 3.º ciclos e as secundárias podem facilmente atingir os 2 000 alunos.
Existe ainda a possibilidade de qualquer estudante poder frequentar Cursos de Formação e de Educação, que dão equivalência ao 9.º ano, e Cursos Profissionais, que dão equivalência ao 12.º, ao abrigo da Iniciativa Novas Oportunidades. Para além das habilitações literárias, o estudante recebe ainda certificação profissional. Assim, todos os estudantes podem concluir o Ensino Secundário, em regime diurno ou noturno. Estes cursos estão disponíveis em escolas profissionais ou mesmo em escolas comuns.
A primeira universidade portuguesa foi criada em 1290, a Universidade de Coimbra, no entanto, estabeleceu-se primeiramente em Lisboa antes de se fixar definitivamente em Coimbra. As universidades são geralmente organizadas em faculdades. institutos e escolas também são comuns às denominações das subdivisões das instituições autónomas do ensino superior e são sempre utilizadas no sistema politécnico cujas escolas ao contrário das universidades não oferecem doutoramentos. O seu ingresso é feito através da média final que o aluno obteve no Ensino Secundário e após a realização dos exames necessários, chamadas de provas de ingresso, muitas vezes com nota mínima; a média de entrada é calculada com uma percentagem sobre a média do secundário e outra sobre o exame ou exames; a fórmula de cálculo varia conforme a instituição. A estrutura dos cursos correspondente à Declaração de Bolonha foi adoptada desde 2006 pela maioria das universidades e institutos politécnicos portugueses; a Universidade de Coimbra não a adoptou de imediato. Em 2011, a Universidade do Porto era a maior do país com cerca de 31 000 estudantes, sendo a sua Faculdade de Engenharia a maior da Europa. Está também em construção, nesta universidade, aquele que será o maior pólo de Ciências da Vida da Península Ibérica, que reunirá o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar com a Faculdade de Farmácia.
Em termos estatísticos, a taxa de alfabetização nos adultos acima de 15 anos que podem ler e escrever situa-se nos 93,3 %, sendo a taxa dos homens 95,5 % e das mulheres em 91,3 % (estimativas de 2003). As matrículas para a escola primária estão próximas dos 100 %. Apenas 20 % da população portuguesa em idade de frequentar um curso de ensino superior, frequenta as instituições de ensino superior do país. Para além de ser um dos principais destinos para os estudantes internacionais, Portugal está também entre os principais locais de origem de estudantes internacionais. Todos os estudantes do ensino superior, tanto a estudar no país como no estrangeiro, totalizaram cerca de 380 mil alunos em 2005.
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